Mini biografias dos participantes no projecto “Cadavre Exquis” Fotográfico

História (a)


(a)01 - Jorge Barbosa

O “carinho” pelo desenho gráfico e tipografia surgiu enquanto frequentava a Escola António Arroio. Diz que se mantém nas veias até hoje, agora também na forma digital!

Pela mão do Professor Vitor da Silva, entrou no departamento gráfico do Jornal “Expresso”. Depois veio mais formação no IADE, (Instituto de Artes Visuais, Design e Marketing), e fotografia no Ar.Co, (Centro de Arte e Comunicação Visual). No final dos anos 80 fez parte, com muito orgulho, da equipa fundadora do Jornal “Público” onde se manteve até 1998. De regresso à redacção do “Expresso” fez também a revista Courrier Internacional, (a versão portuguesa da Courrier International parisiense, e sem dúvida uma das melhores - escrita em língua portuguesa). Total, trinta e três anos de Design Gráfico Editorial. Coisa pouca!
Actualmente trabalha no Mosteiro de S. Vicente de Fora / Patriarcado de Lisboa, onde fundou o Gabinete de Comunicação do Mosteiro. Foi responsável pelo design e implementação da nova Sinalética.

É agora também, o Director de Arte, Design Gráfico e Paginação da WINE TOURISM MAGAZINE, a revista que está a nascer e que vai ser a referência no sector do Enoturismo.

Nunca se aventurou a apresentar os seus trabalhos fotográficos em público, até ao dia em que resolveu explorar, com enorme prazer, (com início numa avaria do ecrã da Canon AE1), o movimento da luz durante a exposição prolongada - "Fotografar por Arrasto" - técnica que desde então nunca mais largou e que apresenta no seu Site.

jorgebarbosa.pt


(a)02 - José Eduardo Agualusa

Nasceu na cidade do Huambo em 1960. Viveu em Luanda, em Lisboa, em Olinda, no Rio de Janeiro e em Berlim. Nos últimos anos passa mais tempo numa pequena ilha-cidade moçambicana, assente sobre corais, a Ilha de Moçambique, ou Muhipiti, onde escreve, fotografa, nada, dança (mal) e cria uma filha chamada Kianda, de seis anos. Tem outros dois filhos: uma menina de 20 anos, Vera, e um rapaz de 27, Carlos. 

Publicou 15 romances, além de diversos livros de contos e de crónicas, livros para crianças, poesia e reportagem. Os seus livros estão traduzidos em mais de 30 idiomas e foram publicados em mais de 40 países. “Teoria Geral do Esquecimento”, conquistou o International Dublin Literary Award, em 2017, e foi um dos finalistas do Man Booker International Prize, nesse mesmo ano. “O Vendedor de Passados” ganhou o Independent Foreign Fiction Prize, em 2007. Recebeu também o Prémio Nacional de Cultura, de Angola.

instagram.com/agualusa


(a)03 - Pedro Almeida

Nasceu em 1963 em Moçambique. É produtor multimédia (pal-digital.org), designer, músico e performer, amante da natureza e actualmente responsável pelo cycling da Rota Vicentina.

Foi através do Curso de Design de Comunicação da Faculdade de Belas Artes do Porto que passou a integrar, em 1989, a equipa inicial do jornal Público, onde desempenhou funções editoriais no departamento gráfico até 2012. Desenhou o projeto premiado P3 do Público online, onde foi editor multimédia. "Alfaiate" de grafismos, sons e imagens, tem desenvolvido nos últimos 30 anos o lado performativo e a usabilidade no design de interfaces, sendo formador nas áreas do design editorial, infografismo, multimédia e expressão corporal.

É experimentalista, improvisador e consome diariamente os sons que o rodeia. Trabalha a voz e o corpo até ao limite, dando preferência ao lado performativo da produção sonora. Inicialmente (1980) com instrumentos convencionais (guitarra e voz) e, mais tarde, com ferramentas multimédia, tem vindo a explorar as potencialidades de objectos/instrumentos que produzam som.

É fundador do projecto "Guitarras Variáveis", "aCUR" e "i-performers". Co-fundador e um dos elementos do Mute Life dept." (MLd), foi co-fundador dos "@c" e fez parte do projecto até o final de 2003. É também co-fundador e um dos elementos da media label "Crónica".

instagram.com/palshotthis


(a)04 - Miguel Calado Lopes

A imagem das memórias. A fotografia é o tempo parado no instante em que se torna memória. A imagem resultante da fotografia, enquanto ato técnico, surge como um elo de ligação temporal que traz nele um conjunto de emoções que lhe dão vida própria. A memória dessa vida revelada acompanha-me desde criança quando, pela primeira vez, vi nascer a luz da escuridão dos líquidos amnióticos instalados pelo meu irmão mais velho em tinas na banheira da casa-de-banho da casa dos nossos pais. Aí estavam instalados o ampliador e os tanques dos ingredientes necessários à magia – o revelador, o fixador, o da lavagem; a secagem era conseguida estendendo os papéis fotográficos como se fossem guardanapos. Foi por essa

altura, talvez já com 12 anos, que queria ser espião e consegui convencer a minha mãe a comprar-me uma câmara miniatura, talvez uma Kunik Petie, não me lembro. 

A formidável Cannon FTb com uma espantosa lente 1.2, foi a minha primeira compra, com o meu primeiro salário (o de aspirante miliciano) quase gasto na base americana das Lages, em 1969. Acompanhou-me durante anos, primeiro na guerra em Angola e depois nas minhas primeiras reportagens um pouco por todo o mundo. Em Angola, sobreviveu comigo a uma queda num rápido. No então Sara Ocidental, com a ajuda de uma teleobjetiva Sun de 300 mm, apanhou um Mirage em voo rasante andava eu numa zona militar onde era proibido fotografar. Levava a máquina ao ombro e, sem olhar, levantava a tele ao lado da cintura e ia fotografando. Perdi-lhe o rasto durante mais de vinte anos, reencontrei-a, abri-a e voltei a fechar por ter verificado que tinha um rolo lá dentro. E a revelação do rolo a preto-e-branco, trouxe-me uma beleza única – a face ligeiramente desfocada de uma garota de uns cinco anos com uma expressividade de olhar que ainda hoje encanta. 

Fui editor do jornal Expresso durante os últimos 20 anos da minha carreira de jornalista. E, tal como tinha aprendido no jornal A Capital, vendo os fotógrafos a revelarem os negativos e a usarem as mãos como Photoshop, aprendi com os meus camaradas de armas editoriais que a evolução da técnica fotográfica continua a ajudar os repórteres fotográficos na sua luta por conseguir que a sua arte também possa ser considerada, e é-o cada vez mais, uma Arte.

facebook.com/miguel.c.lopes.3


(a)05 - Manuel Valente Alves

(Abrantes, Portugal). Tem centrado a sua prática artística numa reflexão em torno do conceito de paisagem, questionando as narrativas hegemónicas do modernismo sobre a cidade e o campo, a cultura e a natureza, o crescimento e a sustentabilidade social e ambiental. Utiliza uma grande variedade de técnicas e suportes, como a pintura, o desenho, a fotografia, o vídeo, o filme, ou a instalação, através dos quais cria séries, exposições e outros projectos, nomeadamente para edição em livro e na web. Desde 1983, fez dezenas de exposições individuais e participou em inúmeras exposições colectivas em destacados museus, galerias e outras instituições culturais, dentro e fora de Portugal, e publicou mais de duas dezenas de livros. A sua obra visual encontra-se representada em numerosas colecções privadas, museus, bibliotecas e outras instituições culturais, como o CAM da Fundação Gulbenkian, Caixa Geral de Depósitos, Casa da Cerca, Câmara Municipal de Lisboa, entre outras.

manuelvalentealves.org


(a)06 - José Manuel Fernandes

Nasceu em Lisboa, estudou no Liceu Pedro Nunes e andou pelo curso de Biologia. Foi activista estudantil entre 1973 e 1975 e é jornalista desde 1976, tendo trabalhado no Expresso, sido director do Público e depois fundado o Observador. Já se fez homem – teve filhos, plantou árvores, escreveu livros – e agora deu-lhe para a preguiça e só fotografa com o telemóvel.

instagram.com/jmf1957


(a)07 - Valter Vinagre

É um fotógrafo português (n.1954, Anadia) que produz imagens sobre a realidade sem se limitar a tipologias ou temas definidos. O lugar da cidade, a viagem e a paisagem podem ser motivos da sua fotografia, mas não a determinam.

instagram.com/valtervinagre


(a)08 - José Farinha

Natural do Porto, licenciou-se em engenharia de minas tendo trabalhado nesta área no Peru, no Porto e em Londres, cidade na qual passou a dedicar-se inteiramente à fotografia a partir de 2011. Em 2020 é cofundador do projeto Kioskzine, um fanzine que dá um espaço exclusivo e privilegiado à fotografia. Em 2023, juntamente com Paulo Pimenta, cria a Associação Cultural Dez Quinze que tem como fim o desenvolvimento de atividades que visem a promoção e divulgação da fotografia.

Em paralelo, tem sido através das suas viagens que encontra matéria-prima não só para variados projetos pessoais, mas também para as exposições que tem vindo a realizar. Eterno curioso, fascina-o descobrir novos lugares e pessoas, observando os pequenos momentos do dia-a-dia que representam a essência do que nos liga enquanto humanidade, independentemente das distâncias geográficas ou das diferenças sociais e culturais. Interessa-lhe desconstruir paradigmas e preconceitos, expressando e refletindo em simultâneo as suas preocupações sociais e políticas, que se encontram na génese da sua criação artística.

instagram.com/j_farinha


(a)09 - Paulo Petronilho

Nasceu na Covilhã mas cedo se mudou para Seia, que considera a sua terra. Veio para Lisboa estudar História mas só acabou o curso muitos anos depois. A sua paixão pela fotografia levou-o a querer trabalhar em fotojornalismo desde 1985 até aos dias de hoje, para usar a fotografia como documento das coisas que vê e sente e as mostrar às pessoas. É também professor e formador há muitos anos nas áreas de Fotojornalismo e Fotografia Documental na ETIC Lisboa, ETIC Algarve, EPI e Academia Olhares. Participou em algumas exposições colectivas. Colabora com a associação CC11, que pretende divulgar o que se produz actualmente em fotografia em Portugal.

https://www.facebook.com/paulo.petronilho


(a)10 - Marisol González

De origem galega, residente em Lisboa.
Após vários anos a trabalhar em Gestão de Empresas, área de formação inicial, em 2011, decidiu começar do zero, numa área profissional diferente.
Estudou Fotografia Profissional, no Instituto Português de Fotografia.
Seguiu-se um Estágio na Revista Visão, onde ficou algum tempo como colaboradora.
Fez diversas formações complementares em Jornalismo, estudou língua árabe e estabeleceu como área principal de interesse, o Médio Oriente, tornando-se Fotógrafa Freelance, até ao momento.
Participou na Exposição Colectiva dos PJM no CCB, na RTP, Colectiva "Paisagens Urbanas” - Casa Mantero em Sintra, Colectiva itinerante Foto Comum e nas Coletivas da Edição Limitada da CC11.
É co-fundadora do Projecto Comunitário Foto Comum.

instagram.com/marisolgonzalez_mary


(a)11 - Luís Afonso

Nasceu na vila mineira de Aljustrel em 1965 e tornou-se cartoonista quando foi estudar Geografia para Lisboa. A trabalhar em jornais desde 1985, fez amizade com muitos fotógrafos, que o enganaram durante anos a trocar impressões de fotografias por cartoons originais a tinta da china e aguarela. Entusiasmado com os seus amigos, resolveu começar a tirar umas fotos, assim como os amigos do Messi e do Ronaldo também se entretêm a dar uns pontapés na bola. E, para impressionar, gosta de dizer que comemora o seu aniversário a 19 de Agosto, Dia Mundial da Fotografia.


(a)12 - Adriano Miranda

Sonhava ser Arqueólogo. Mas o presente – agora arqueologia pessoal – fê-lo correr atrás da namorada e estudar Fotografia. Depois de três anos a queimar pestanas e prata, entrou nos quadros – palavra tão antiga e substituída pela precariedade - do jornal Público. Foi Editor de Fotografia, foi e é fotojornalista. Foi e é Professor. Foi e é Fotógrafo de Autor. Tem inúmeros livros publicados, inúmeras exposições e fotografa para o Público há 9855 dias. Amante da vida e da Fotografia, Adriano Miranda vê a Fotografia como uma arma de intervenção social. Afinal, um mundo melhor procura-se.

facebook.com/adriano.miranda.39904


(a)13 - Rui Ochoa

Nasceu no Porto em Julho de 1948.
Iniciou a sua atividade profissional no Jornal de Notícias, como jornalista e fotógrafo, nos anos 70.
A partir de 1980 começa a sua colaboração no Jornal Expresso, onde ascenderia a editor em 1989 e, mais tarde, diretor de fotografia.
É autor de múltiplas reportagens em Portugal e no resto do mundo, das quais se destacam:
Mais de uma centena de atos eleitorais; queda do Muro de Berlim; Guerra do Golfo (Iraque), em 1991; guerra civil em Angola e primeiras eleições em 1992; fim do regime de Ceausescu, na Roménia, de Enver Hoxha, na Albânia; e reportagem sobre as tropas portuguesas no Afeganistão.
Autor de vastíssima obra publicada, em junho de 2023, publicou o livro de fotografia 74-99 Rui Ochoa, com um ensaio de Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República.
Em Novembro de 2023, publicou o livro A JORNADA: sobre a Jornada Mundial da Juventude.
Mais recentemente publicou, em coautoria, a obra: MÁRIO SOARES, 100 anos.
Expôs o seu trabalho por diversas vezes em Portugal; Paris; Barcelona; Rio de Janeiro e Roma.
Está representado no Arquivo Nacional de Fotografia do Ministério da Cultura com três trabalhos.
Galardoado com diversos prémios, dos quais realça, em 1985, o prémio Gazeta Gazeta de jornalismo.
Desde março de 2016, exerce funções, enquanto fotógrafo oficial, do Presidente da República.

instagram.com/ruihochoa


(a)14 - Eduardo Martins

Nasceu na Ilha Terceira em 1990. Aos 7 anos, muda-se para o continente, onde permanece. Cresce na Gândara. Vive em Lisboa.
Frequentou um curso de Design Gráfico, seguido de outro em Produção Musical. Os seus primeiros passos criativos deram-se na comunicação de algumas venues importantes da cidade, utilizando fotografia e técnicas digitais. Este percurso proporcionou-lhe um contacto mais próximo com o circuito da música.
Começa então a explorar a sua paixão pela guitarra e derivados. Forma bandas, dá concertos e, atualmente, trabalha na área da música experimental.
É um apaixonado por arte e principalmente por todas as questões instigantes que esta levanta.

instagram.com/eduardoroquemartins


(a)15 - Jorge Simão

Nasceu em Luanda no ano de 1969.
Em 1990 formalizou a aprendizagem em Fotografia no IADE (Lisboa). Após um ano, ingressou a equipa do Semanário Expresso onde colaborou até 2013 e se especializou em Fotografia de Reportagem e Retrato.
Viajou por todo o mundo em reportagem fotográfica a captar histórias de vida e de comida para o Semanário Expresso, a Notícias Magazine, a revista Evasões e a Volta ao Mundo.
Atualmente, é docente na Restart e na World Academy, onde leciona aulas de Retrato, Reportagem, Food–Photography e Construção de Portfólio.
Especialista e pioneiro na Food-Photography e Food-Styling em Portugal, colabora com Chefs portugueses e internacionais em livros, eventos e na organização de workshops no seu espaço “Simon Says Studio”, o estúdio fotográfico e gastronómico que inaugurou em Lisboa, no ano de 2021.

jorgesimao.pt


(a)16 - Cia Jansen

PT
Nasceu e cresceu na Bélgica. Viveu e trabalhou em Bruxelas durante 25 anos como fotógrafa freelancer para vários jornais e revistas, especializada em concertos e festivais de música rock e pop. Encontrou o seu amor em (e por) Portugal e decidiu mudar-se para cá há 3 anos. Passou das paisagens urbanas para as paisagens: vive e trabalha atualmente no maravilhoso Alentejo com o seu fantástico homem: por vezes, os sonhos tornam-se realidade!

EN
Born and raised in Belgium. Lived and worked in Brussels for 25 years as a freelance photographer for various newspapers and magazines, specialised in concerts and rock- and pop musicfestivals. Found her love in (and for) Portugal and decided to move to 3 years ago. Going from cityscapes to landscapes: living and working in beautiful Alentejo now with her amazing man: dreams do come true sometimes!

ciajansen.com


(a)17 - Luís Ramos

Nasceu em Lisboa, Portugal, onde estudou fotografia na AR.CO, Escola de Artes Visuais e cinema na Escola Superior de Cinema.
Iniciou o seu percurso profissional nos jornais Expresso e posteriormente no Público, do qual foi fundador, repórter e editor fotográfico.
Durante esse período trabalhou numa perspectiva documental por todo o mundo, tendo recebido dois prémios Fuji Europress Photo Awards (Copenhaga, 2000 e Roma, 2004) e vários Prémios Visão Photo (Lisboa, 2002, 2004, 2005 e 2006).
A partir de 2006 tornou-se fotógrafo independente.

Principais exposições individuais:
“Margem Sul”, na Casa da Cultura de Setúbal, Jan./Fev. 2024 e na Esc. Sup. Comunicação Social Nov./Dez. 2024

“Loneliness” no Centro Cultural Turbina em Budapeste, Mar. / Abr. 2022, integrado no Budapest Photo Festival.

”Dupla Realidade - Lisboa Revisitada”, Out. / Dez. 2020 na Galeria de Sta. Maria Maior, integrada no Imago Lisboa Photo Festival.

“Remember” no Centro Cultural de Belém, jul./set. de 2019.

Os seus trabalhos têm sido também apresentados em diversas exposições coletivas em Portugal, França, Alemanha, Bélgica, Itália e Dinamarca.
Editou recentemente o fotolivro “Loneliness”, Lisboa, dezembro de 2023.
Está representado nas coleções de arte da Fundação EDP, Fundação D. Luís I, Câmara Municipal de Tavira, Câmara Municipal de Faro e Casa da Cerca, Centro de Arte Contemporânea de Almada.

luisramos.net


(a)18 - Tiago Pereira Santos

Nasceu em Lisboa, em 1979. O gosto por fotografar começou de miúdo. Primeiro só pessoas, quase sempre da família. Até que, aos 10 anos, o pai lhe ofereceu uma Yashica. E aí o olhar alargou-se ao bairro da Graça, à capital inteira, ao mundo das viagens. Na licenciatura em Design Visual, no IADE, a disciplina de fotografia ensinou-o a revelar em câmara escura, com líquidos de cheiros estranhos, onde o tempo tardava em passar. O entusiasmo aumentou, e ficou até hoje. Ao trabalho no jornal Expresso, para onde entrou há 20 anos, e onde é atualmente coordenador de arte digital, junta a fotografia (e o vídeo) de drone, eventos e imobiliário.

instagram.com/tiago.shutter.santos


(a)19 - Paulo Nunes dos Santos

Português a viver na Irlanda desde 2002, iniciou a carreira de repórter e fotojornalista após concluir a licenciatura em Comunicação Social na UAL, especializando-se desde cedo na cobertura de conflitos armados, crises humanitárias e instabilidades políticas e sociais um pouco por todo o mundo. Nas últimas décadas cobriu extensivamente a Primavera Árabe na Líbia, Síria, Egipto e Iémen. Acompanhou o avanço francês sobre os rebeldes islamitas no Mali, testemunhou o nascimento do Sudão do Sul e o conflito a norte. Trouxe reportagens do Afeganistão e tem vivido o desenrolar da crise Ucraniana desde os protestos em Kiev ao conflito no Leste e a invasão russa. É colaborador assíduo do “The New York Times” e frequentemente larga tinta no Jornal “Expresso”. Gosta de cozinhar e tem uma obsessão por livros de fotografia.

https://www.instagram.com/pdossantos


(a)20 - Susana Paiva

Encontrou nas imagens a potência que lhe permite criar as ficções que deseja para melhor comunicar sobre o universo que habita.
Não imagina viver sem a beleza das palavras e dos sons que residem nos livros e discos que a acompanham no seu crescimento.

susanapaiva.com


(a)21 - José Alex Gandum

Escrevinhador de imagens ou fotógrafo de palavras, tanto faz, o importante é conseguir comunicar mesmo sem falar, através de prosas ou de pixéis.

Observador do quotidiano, viciado em pessoas, construtor de sonhos, guardador de ilusões, acredita que o mundo é um paraíso em construção que possivelmente só ficará concluído quando a Humanidade partir em viagem sem retorno.

www.facebook.com/josealexgandum


(a)22 - Vasco Carrondo

Da Arquitectura, onde os sonhos ganhavam forma, às Artes Gráficas, onde cores criaram alma, o meu percurso é um traço contínuo, um desenho que o tempo desenha, puro e genuíno.

Das linhas rectas ao caos criativo, cada etapa foi um novo horizonte, e agora, no mundo empresarial, vejo o mundo como uma tela em frente.

Do esboço à obra, do papel ao digital, cada passo foi uma aprendizagem. Na arte, encontrei o meu Norte, no Grafismo, a alma se revela. Um mapa de sonhos e sorte, que na mente ecoa e se espelha, transformando ideias em um amanhã…

facebook.com/vascocarrondo


(a)23 - António Homem Cardoso

Viu a luz do dia num quarto escuro em Janeiro de 1945, no lugar de Negrelos de S. Pedro do Sul. Aos 10 anos, chegou a Lisboa (Algés), com a firme determinação de trabalhar o menos possível nas malhas que o império tinha tecido para ele. Aos 14 um par de actores americanos deram-lhe uma câmara fotográfica que tinha dentro um futuro risonho e as muitas sobras de dinheiro português para sobreviver no imediato. Fugiu de casa, tornou-se empresário de sonhos e artista de ocasião. Vendeu fotografias a alguns jornais e a muitas pessoas que gostavam de se ver pelos olhos dele. Nos anos sessenta monta o seu primeiro laboratório e contrata  assistente e impressor. Começa a viver bastante bem, arranja morada fixa, namora muito e torna-se um leitor compulsivo, paixão que o salva e o prepara para a vida adulta.

A 1 de Agosto de 66 é recrutado para o serviço militar obrigatório de onde foge no dia 5 para vir à inauguração da Ponte sobre o Tejo, com quem tinha a relação amorosa mais intensa dos últimos anos. O resto da tropa é cientificamente estudado para nunca apanhar mais de três dias de prisão... de cada vez. 

Sempre divertido e apaixonado abre o estúdio da Lapa no início dos anos setenta e, a partir daí tudo lhe acontece profissionalmente: Publicidade, Imprensa, Moda, Retrato, Arquitectura, Catálogos e Livros, muitos Livros, mais de 110 até agora.

A liberdade com que sonhou em menino cumpriu-se: Nunca teve Emprego, nem Clube, nem Partido, nem Religião nem nada que o desviasse do seu direito primordial e divino: Ser Livre.

Mas acredita que Deus existe no coração de todas as Mães do mundo.

facebook.com/mestrehomemcardoso


(a)24 - Pedro Tudela

Não se lembra da infância (mas acredita), e nasce em 1962 na cidade de Viseu.
Acredita, muito cedo, que quer trabalhar com a plasticidade das coisas e assim adere à ideia de que é artista plástico e sonoro. Perfilou na ideia e acredita (mesmo que goze o exclusivo do crédito).
Acredita que é certo e aprazível atuar com ideias, com coisas e substancialmente com pessoas.
Ainda hoje realiza exposições, performances, concertos, cenografias, dá aulas nas belas-artes ... e acredita.

pedrotudela.org


(a)25 - João Carlos Santos

Nasceu no calor tórrido de Luanda meses após o 25 de abril ter aquecido a liberdade. Desde cedo revelou que o papel e o lápis eram a sua forma de expressão em traços largos. Os lápis rapidamente se transformaram nas cordas de uma guitarra já a acusar a idade, que um tio deixava encostada a uma parede, os sons eram infindáveis. Conheceu aos 13 anos a Bossa Nova, o violão de João Gilberto. E as suas batidas sincopadas fizeram todo o sentido, o desafinado para ele estava mesmo no tom. A música tomou conta da sua alegria, correndo ao lado dos desenhos. Fez cursos de voluntariado, percebeu que a vida estava para lá da sua realidade. Descobriu a fotografia e desistiu da arquitetura, que lhe tinha sido incutida como o seu futuro. Mas a fotografia desviou-o para linhas mais incertas. Esteve no AR.CO e em 1997 estagiou durante cerca de um ano no jornal Público. No fim de 1997, entra para o Expresso. Em 2007, passa a editar a fotografia do semanário, cargo que ocupa até ao dia de hoje. Inaugurou uma exposição de pintura intitulada “Reflexos”, e lançou, em parceria com os textos de Marco Grieco, o livro de fotografia “EntreLinhas”, com direito a exposição na Casa Sommer, em Cascais. Conta com três livros publicados de ilustrações para crianças e, em janeiro de 2025, lançou o álbum “Till the End of the World” com as suas composições na banda Walk Like Mary.

instagram.com/joao_carlos_santos_photography


(a)26 - Clara Azevedo

Nasceu em Lisboa, estudou Design no IADE – Creative University, e Fotografia no ARCO.
Foi fotojornalista no jornal Expresso. A partir de 1995 inicia um percurso como fotógrafa independente, tendo desenvolvido vários projectos pessoais que deram origem a 15 livros.

Está representada em várias coleções públicas e particulares.
Foi fotógrafa oficial do Primeiro-Ministro António Costa desde 2016 até abril de 2024.

clara-azevedo.com


(a)27 - João Pinharanda

Nasceu em Moçambique em 1957. Vive em Lisboa desde 1965. Obteve o Mestrado em História de Arte na UNL. Colaborou, a partir de 1984, como crítico de arte, no semanário JL e, entre 1989 e 2000, no jornal Público. Tem numerosas colaborações em livros de História da Arte Portuguesa. Comissariou numerosas exposições colectivas e individuais em Portugal e no estrangeiro. Foi professor convidado no curso de arquitectura da UAL, director de programação do MACE (Elvas) entre 2007 e 2010. Desde 2000 colabora com a Fundação EDP onde criou os Prémios de Arte e constituiu uma colecção de arte portuguesa contemporânea. Entre 2015 e 2021 foi Conselheiro Cultural junto da Embaixada portuguesa, em Paris. Em 2022 assumiu a direcção artística do MAAT, em Lisboa.

instagram.com/joaopinharanda


(a)28 - Paulo Alexandrino

Fotógrafo independente baseado em Lisboa, nasceu em Coimbra em 1965.

Depois de ter flanado por estudos em fotografia na Cooperativa Árvore (Porto), inicia um percurso fotográfico que o torna presença habitual em grande parte dos media nacionais com centenas de capas, retratos e reportagens realizados por encomenda nas mais variadas latitudes, físicas e de espírito.

Desenvolve também um corpo de trabalho autoral, estando representado em várias coleções particulares e institucionais.

Marido de uma mulher, pai de uma filha e dono de um cão. And that`s all the news that fit to print.

www.pauloalexandrino.com


(a)29 - Alessandro De Lillo

PT
Nasceu em Roma, onde sempre viveu, conseguiu licenciar-se em História da Arte, doutorar-se em Canto Gregoriano e ter uma paixão pela fotografia.
Qualquer um pode, portanto, apreciar o seu talento inigualável para escolher as actividades menos rentáveis de todas e a sua insistência em seguir nesse mesmo caminho.
Actualmente, não contente com tudo isso, decidiu especializar-se em repertórios de música litúrgica pré-gregoriana, pegar nos pincéis e nas cores pela primeira vez e fotografar a primavera que este ano se manifesta novamente com uma exuberância de flores.
No entanto, a melhor escolha que lhe pode ser atribuída é, certamente, a de ter casado com a mulher que o faz acreditar que todas estas coisas são fundamentais para a sobrevivência da civilização humana e que é correto continuar a persegui-las.

IT
È nato a Roma, dove è sempre vissuto, ed è riuscito a laurearsi in Storia dell’arte, a conseguire un dottorato in Canto gregoriano e ad appassionarsi alla fotografia.
Chiunque, quindi, può apprezzare il suo talento ineguagliabile nello scegliere le attività meno redditizie, fra tutte quelle possibili, e l’insistenza nel proseguire lungo questa strada.
Attualmente, non contento, ha deciso di specializzarsi nei repertori musicali liturgici pre-gregoriani, di prendere in mano per la prima volta pennelli e colori e di fotografare la primavera, che anche quest’anno si manifesta con un tripudio di fiori.
Tuttavia, la scelta migliore che gli va riconosciuta è sicuramente quella di aver sposato la donna che gli fa credere che tutte queste cose siano fondamentali per la sopravvivenza della civiltà umana e che sia giusto perseguirle.

www.instagram.com/alessandro.de.lillo


(a)30 - Fernando Veludo

Desde a adolescência que a música e a fotografia são as artes que o apaixonam. No Porto, de onde é natural (n.1958), começou a dar uns “toques” na guitarra elétrica e, durante anos, as bandas foram o seu grande entusiasmo. Mas o fascínio pelo fotojornalismo lançou-o como colaborador do Expresso e do Diário Notícias, depois de se ter formado em fotografia na Escola Superior Artística do Porto (ex-Cooperativa Árvore).

Mais tarde, integrou o núcleo fundador do jornal Público e em 2007 criou o projeto NFACTOS, onde desenvolve trabalhos de fotojornalismo e de multimédia.

www.facebook.com/nFactos


Nas próximas semanas por ordem, nesta História (a):

Gastão Brito e Silva
Luís Filipe Catarino
Inácio Ludgero
Hugo David
Céu Guarda
Raquel Porto
Paulo Sérgio Pinto Lopes
Gonçalo Lobo Pinheiro - Macau
Vasco Colombo


História (b)

(b)01 - Jorge Barbosa

O “carinho” pelo desenho gráfico e tipografia surgiu enquanto frequentava a Escola António Arroio. Diz que se mantém nas veias até hoje, agora também na forma digital!

Pela mão do Professor Vitor da Silva, entrou no departamento gráfico do Jornal “Expresso”. Depois veio mais formação no IADE, (Instituto de Artes Visuais, Design e Marketing), e fotografia no Ar.Co, (Centro de Arte e Comunicação Visual). No final dos anos 80 fez parte, com muito orgulho, da equipa fundadora do Jornal “Público” onde se manteve até 1998. De regresso à redacção do “Expresso” fez também a revista Courrier Internacional, (a versão portuguesa da Courrier International parisiense, e sem dúvida uma das melhores - escrita em língua portuguesa). Total, trinta e três anos de Design Gráfico Editorial. Coisa pouca!
Actualmente trabalha no Mosteiro de S. Vicente de Fora / Patriarcado de Lisboa, onde fundou o Gabinete de Comunicação do Mosteiro. Foi responsável pelo design e implementação da nova Sinalética.

É agora também, o Director de Arte, Design Gráfico e Paginação da WINE TOURISM MAGAZINE, a revista que está a nascer e que vai ser a referência no sector do Enoturismo.

Nunca se aventurou a apresentar os seus trabalhos fotográficos em público, até ao dia em que resolveu explorar, com enorme prazer, (com início numa avaria do ecrã da Canon AE1), o movimento da luz durante a exposição prolongada - "Fotografar por Arrasto" - técnica que desde então nunca mais largou e que apresenta no seu Site.

www.jorgebarbosa.pt


(b)02 - Daniel Rocha

Repórter fotográfico do Público, onde desempenhou por duas vezes a função de editor fotográfico, acompanha a actividade noticiosa desde Julho de 1992.

Realizou várias reportagens nacionais e internacionais. Destaque para a erupção do vulcão da Ilha do Fogo (Cabo Verde), visita do Papa João Paulo II a Cuba e luta do povo maubere pela independência de Timor-Leste.

Licenciado em Antropologia - Universidade Nova de Lisboa, em 1998, e em Fotografia pelo Ar.Co (Centro de Arte e Comunicação Visual), concluiu diversas acções de formação no CENJOR (Centro Protocolar de Formação Profissional para Jornalistas), onde é formador desde 2014, tendo sido distinguido com vários prémios e participado em livros e exposições colectivas na área da informação e do fotojornalismo.

publico.pt/autor/daniel-rocha


(b)03 - José Ventura

Nascido em Lisboa, é fotógrafo profissional desde 1998.

Iniciou o seu percurso artístico na Escola Secundária António Arroio e completou a sua formação na escola AR.CO, onde concluiu o Curso Avançado de Fotografia. Após um estágio inicial no Jornal Expresso, tornou-se parte integrante da equipa do jornal, contribuindo com o seu olhar fotográfico de forma contínua e valiosa ao longo de 16 anos. No decorrer da sua carreira, destacou-se pela sua presença em diversas publicações nacionais e internacionais. A diversidade dos trabalhos realizados reflete a versatilidade e o reconhecimento de José Ventura em diferentes meios de comunicação. Movido pelo compromisso de aprender, em 2024 está prestes a concluir o mestrado em Práticas Artísticas em Artes Visuais pela Universidade de Évora.

Com uma sólida formação e vasta experiência, continua a deixar a sua marca no mundo da fotografia, captando momentos únicos e contando histórias visuais de forma cativante.

joseventura.pt


(b)04 - Carolina Barbosa

Nasceu em Lisboa, estudou nas Belas-Artes e trabalha em Comunicação. 

Ou será que nasceu Comunicação, estudou em Lisboa e trabalha em Belas-Artes? Não, esperem: nasceu Belas-Artes, estudou Comunicação e trabalha em Lisboa. 

Errado só está o facto de trabalhar em Lisboa visto ter trocado a sua cidade, Lisboa, pela vizinha Vila de Cascais. 

Desde 1995, apaixonada pela Arte, Literatura e Comunicação decidiu estudar Arte Multimédia, Motion Graphics, Publicidade e Marketing. Curiosa e versátil, junta estas valências no trabalho que desenvolve diariamente como freelancer ou no departamento de comunicação do Município de Cascais. 

Destaca-se a sua ligação à Natureza e a busca incessante por momentos de Aventura, de Norte a Sul de Portugal, e pelo mundo. 

Não se assinalam grandes feitos para além de uma filha perfeita nascida a 31 de Dezembro de 2022.

instagram.com/carol_c_barbosa


(b)05 - Matilde Fieschi

Fotógrafa independente. Estudou artes visuais e com a atribuição de uma bolsa licenciou-se em Fotografia e Cultura Visual. Em simultâneo com a exploração da fotografia enquanto arte, a curiosidade e fascínio por encontrar histórias levou-a ao encontro do fotojornalismo. As experiências, os momentos, a proximidade às pessoas, levaram a que percebesse que o caminho será por aí. O seu trabalho passa por dois dos principais media portugueses, o Jornal Público e o Expresso.

fieschimatilde.myportfolio.com/fieschi


(b)06 - paula roush

Nasceu em Lisboa, mas as suas raízes estendem-se pelo mundo. Artista-curadora e investigadora, vive entre Londres e qualquer lugar onde a sua prática baseada no local a leve. Interessada pelas materialidades emergentes do Antropoceno, paula fundou o coletivo msdm (mobile strategies of display & mediation), onde explora a fluidez entre arte, curadoria e publicação. Acredita que a arte é um convite à transformação e usa a sua prática para redesenhar narrativas de transição em direção a um futuro mais justo e ecológico. Com um PhD enquanto Obra de Arte e um mestrado em Terapias de Artes Criativas, paula já percorreu diferentes países em residências artísticas que a levaram desde a arquitetura Bauhaus em Dessau até aos arquivos da Arab Image Foundation em Beirute. Quando não está a criar fotolivros ou a investigar estórias, provavelmente está a sonhar com formas de elaborar ealidades onde o humano e o mais-que-humano coexistem em harmonia.

msdm.org.uk


(b)07 - José Pedro Santa-Bárbara

Nasceu em Caldas da Rainha, em 1962. Depois de viver no Porto, em Lisboa, em Braga e em Paredes de Coura, voltou há quatro anos à rua onde nasceu.

Como fotojornalista foi fotógrafo e editor em várias publicações portuguesas e estrangeiras.

Colaborou regularmente com editoras, ateliers de design e arquitectura e outros clientes privados. Trabalhou como freelancer desde 2003, tendo desenvolvido trabalhos de fotografia artística e retrato.

Expôs em Lisboa, Porto, Castelo Branco, Alcochete, Vila Nova de Cerveira, Madrid, Valencia e Castellón.

Leccionou módulos de fotografia e workshops no ISLA, na Câmara Municipal de Paredes de Coura, na Federação Nacional das Associações Juvenis, na Casa da Cultura em Coimbra (através da Estação Imagem).

Tem muitas saudades dos laboratórios e câmaras escuras e da foto-reportagem.

instagram.com/josepedro.santabarbara


(b)08 - António Bracons

Nasceu em Leiria, em 1965, vive em Odivelas. Foi em Coimbra, em 1985, que começou a fotografar, a imprimir e revelar. É também nesta cidade que edita os portfólios “De noite e ao amanhecer” (1990), “Alguns Passos na Alta de Coimbra” (1990), “Pombal” (1991) e a Universidade publica “O Olhar de D. João” (1997). Além de diversas formações, em 2002/2003 faz a Pós-Graduação em Estudos de Fotografia, no IADE, e em 2020/2021/2022, a EIF – Escola Informal de Fotografia.

Realizou diversas exposições individuais e participou em várias coletivas, além de ter colaborado com publicações, em comunicações e conversas. Foi professor de fotografia na Universidade Sénior de Loures, no polo de Sacavém (2022/24).

Publica “Sobre o Silêncio” (2021), “Ingenium” (2022) e “O Elogio do Fragmento” (2024).

Desde 2014 é o autor e dinamizador do blogue https://fasciniodafotografia.com, no qual, além do seu trabalho, divulga a fotografia de autores portugueses e a que se mostra em Portugal.

www.facebook.com/antonio.bracons


(b)09 - Alice Valente Alves

Ser ou estar / A estar ou não estar / Isto ou aquilo no que faço ou não / Do que está por fazer / Vai um passo até ao salto no ter de relatar / Quem sou, seu sem eu própria saber / Sou alguém ou ninguém / E sou mãe e também já sou avó / É muito, pouco ou nada / E porque os excessos em respectivas honrarias / Serão sempre de somenos relevância / O importante é saber que há limites / Ao ponto de cumprir um qualquer compromisso ou devir térreo e em seu entendimento / E tudo isto para dizer / Que a fotografia, o desenho, a pintura e a poesia / São a minha terra / Onde me deito todos os dias.


(b)10 - Luiz Carvalho

Tenho 69 anos mais um. Faço um pouco de tudo: ando de mota, fumo uns charutos, adoro cozido, detesto burocratas e gente formatada. 
A Fotografia é do que mais me interessa, sempre a cheirar a vida, sempre com faro de jornalista. Faço televisão há 10 anos, também com a fotografia como pretexto.
Detesto o politicamente correcto e a nova censura instalada. Acho que a Europa do sonho acabou.
O jazz acalma-me e é nos grandes mestres da fotografia que sempre me inspirei. 
Não gosto de fotógrafos oficiais, oficiosos, de ganhadores de prémios, de videirinhos.
A Fotografia é demasiado séria para ser praticada por curiosos e diletantes. Embora reconheça o direito individual à asneira.
Para terminar: ainda me sinto arquitecto, o que sempre me ajudou imenso na prática da fotografia e da televisão.
Não sou artista, não quero, e faz-me rir quem se considera artista. Ajuda a disfarçar a incompetência.

facebook.com/maisluizcarvalho


(b)11 - Celestino Santos (Tino)

Embora tenha nascido em Lisboa, foi devido a Sintra e aos Escoteiros do Grupo 93 que a câmara fotográfica entrou cedo na sua vida. E ali ficou, em todos os caminhos que foi percorrendo, desde o serviço militar às facetas de barman, jardineiro, pintor publicitário e de automóveis, sempre como autodidata na fotografia. 

No ano 2000, tornou-se fotógrafo numa editora especializada na área da Saúde, onde permaneceu durante sete anos motivado por um salário acima da média.

 Aprimorou, entretanto, a formação no prestigiado CENJOR, em 2007, criou uma empresa de produção de conteúdos em Lisboa e de galinhas no Alentejo (na Herdade do Freixo do Meio), onde dedicou sete anos à Natureza, à Agricultura Biológica, à Bio construção e à Permacultura. Pelo meio, integrou a K-evolution (Associação para a UNESCO). 

Hoje, é fotógrafo freelancer.

independentpicture.pixieset.com


(b)12 - João Francisco Vilhena

Nasceu em Lisboa no ano de 1965. Colaborou com diversas publicações, revistas e jornais, portuguesas e internacionais. Foi editor fotográfico e diretor de arte. Foi membro de júri em concursos de fotografia. Trabalha com fotografia, vídeo, literatura e música. Tem realizado diversas exposições em Portugal e no estrangeiro. É autor e coautor de vários livros. Iniciou em maio de 2023 um ciclo de conversas “O que é uma Imagem?” na Sociedade Nacional de Belas Artes em Lisboa. É um criador livre e independente. Caça fantasmas e coleciona paisagens, viagens e histórias antigas, memórias de outro tempo. Procura os segredos de um poema no meio de um livro e melodias em ilhas desconhecidas.
Está representado em coleções públicas e privadas.

instagram.com/joaofranciscovilhena


(b)13 - Ricardo Lopes

É um fotógrafo documental e fotojornalista independente, baseado em Lisboa, Portugal.
Estudou Fotojornalismo no Centro Profissional de Formação para Jornalistas em 2017, e desde então, tem colaborado com vários jornais de referência no panorama nacional e internacional. Contribui regularmente para publicações como o Jornal Público, Expresso, De Volkskrant e The Guardian, cobrindo tópicos variados desde política, economia, ambiente, cultura, arte e viagens, tanto para as edições diárias como para os respectivos suplementos semanais.
Actualmente, dedica-se a projectos de longo prazo com foco nas condições sociais, económicas e ambientais das pessoas e comunidades que fotografa.

instagram.com/ricardolopesphoto


(b)14 - Bruno Portela

Lisboeta-alentejano de alma inquieta. Fundador do jornal Público em 1989, onde capturou imagens que contam histórias, foi depois orquestrador do gabinete de fotografia da Expo98 e deixou ainda algumas pegadas em publicações como a Visão e o JN. Entre 2009 e 2019, conduziu com outros o Prémio Estação Imagem, que cimentou o panorama da fotografia documental em Portugal nessa década.
Desde 2020, é peça-chave no Centro Cultural 11, onde transforma ideias em exposições, debates e livros que viajam entre Faro, Lisboa e Porto. Autor ou co-autor de 15 livros e duas dezenas de exposições por Portugal e além-mar, Bruno é o anfitrião das histórias que regista e o viajante das memórias que cria.

instagram.com/bportela66


(b)15 - João Mariano

Desde finais da década de 1990 tem desenvolvido uma série de projectos no Sul de Portugal, principalmente na Costa Vicentina. Tal como Bill Brandt, Mariano vê no livro de fotografia a expressão máxima do seu trabalho. CEO e director de arte da agência 1000olhos – Imagem e Comunicação que co-fundou com a sua mulher em Aljezur, 2001. Perfeccionista no trabalho, tem como passatempos a pesca à linha e a bicicleta de montanha. Vive e trabalha entre Aljezur e Lisboa. 

Nota: tradução e adaptação feita a partir do catálogo da exposição “The Human Family”.

joaomariano.com


(b)16 - Joaquim Parra Marujo

Num Curriculum Vitae Liliputiano, onde as letras são tão pequenas que só uns óculos de aumento poderiam salvá-lo, reconheço que sou o resultado da união entre um homem e uma mulher no esplêndido dia 12 de dezembro de 1951, em Lourenço Marques. Já se passaram 50 anos desde que me tornei terapeuta transpessoal, e durante 46 anos desempenhei o glorioso papel de professor universitário. Actualmente, sou facilitador e terapeuta em workshops e cursos de constelações familiares, viajando por Portugal, Polónia, Malta, Brasil e Noruega.

Quem diria que a minha carreira me levaria a tantos lugares? Deve ser a magia da terapia, ou talvez a curiosidade constante das pessoas em saber como eu lido com a vida (na verdade, é só uma questão de estar preparado para os imprevistos!). Ah, e quanto aos diplomas! Sei que são apenas importantes para aqueles que não os possuem. Mas, claro, os leitores adoram um bom "coscuvilhão" sobre a vida académica alheia. Então aqui vai: sou Doutor em Antropologia Social e Cultural, Mestre em Clínica de Saúde Mental, Mestre em Espaço Lusófono: Cultura, Economia e Política, e ainda me atrevi a ser Pós-Graduado em Saúde Mental Comunitária. Uma verdadeira colecção de títulos que poderia encher uma parede, caso eu decidisse exibi-los, claro!

jmarujo.com


(b)17 - Álvaro Rosendo

Lisboa, 1960. É um fotógrafo português que vive e trabalha em Paço d'Arcos.

Depois de frequentar durante cinco anos a Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, fez parte do grupo que fundou a Galeria Monumental (Lisboa, 1985 - com Manuel San Payo, Gonçalo Ruivo, Xana Barata, Jaime Lebre e Miguel Branco) e, mais tarde, com Paulo Mora, foi co-fundador da escola de fotografia Maumaus (Lisboa, 1991).

Apresentou o seu trabalho em numerosas exposições individuais e coletivas em Portugal, Espanha, França, Suíça e Bélgica (desde 1982) e colaborou em inúmeras publicações como fotorrepórter (desde 1981).

Desde 2000 tem trabalhado com Manuel Wiborg nas suas produções teatrais (integrando, desde 2014, a Associação Teatro do Interior) tanto no registo fotográfico como no apoio gráfico (criação de cartazes, vídeos e outros media).

Foi infografista na revista Visão (de janeiro de 2004 a fevereiro de 2023).

O seu trabalho está representado em coleções públicas e privadas com destaque para a Coleção Pedro Cabrita Reis (adquirida pela Fundação EDP/MAAT) e para a da Fundação PLMJ e na Fundação Calouste Gulbenkian no catálogo da obra Túlia Saldanha.

instagram.com/111alvaro111


(b)18 - António Pedro Ferreira

Mais conhecido por Tópê, nasceu em Lisboa em 1957. É licenciado em medicina pela Faculdade de Medicina de Lisboa em 1982. Iniciou-se na fotografia com dez anos de idade. Começou a colaborar na revista "Música e Som" em 1978. Fotografa para a "Tv Guia" , "O País", "Moda e Moda" e "Expresso". Colaborou, igualmente, com as agências francesas "Rush" e "Colletif", nos anos oitenta. Em 1982 é-lhe concedida uma Bolsa pelo Ministério da Cultura para fotografar os portugueses em França, onde vive até finais de 1984. O trabalho é supervisionado pelos fotógrafos da agência Magnum e pelo diretor do Gabinet des Estampes et Photographie da Biblioteca Nacional de Paris, Jean-Claude Lemagny. Em 1985, começa a colaborar regularmente no Expresso, entrando no seu quadro redactorial em 1989. É enviado especial à Etiópia, Paquistão, Tailândia (campos de refugiados da ONU), às eleições no Peru e em Moçambique, à guerra em Angola, ao Brasil, à Tanzânia, ao Burundi, à Albânia e Kosovo. Publicou fotografias no Time, Libération e na Focus alemã. Ganhou o Grande Prémio Gazeta 1996.

https://facebook.com/antonio.p.ferreira


(b)19 - André Carvalho

Formou-se em design gráfico e por lá andou uns anos, até perceber que a sua paixão era a fotografia.
Durante uma década dedicou-se à fotografia de desportos de acção, nomeadamente o surf, área onde se especializou e colaborou com as maiores revistas e marcas da especialidade. Colaborou com a revista Volta ao Mundo e a revista UP.
Tem 6 livros publicados, um como autor e os outros 5 como co-autor.
Do surf passou à publicidade e começou a fazer conteúdos para marcas que dão primazia ao outdoor e a um lifestyle mais perto da natureza.
Trabalha regularmente com o Turismo de Portugal, Turismo da Madeira, com alguns municípios e marcas como a Red Bull, Tudor Watches, Volcom, VW e por aí fora.
O surf nunca saiu do raio de acção, sendo o editor e autor do anuário Salitre, uma das poucas edições impressas de Surf na Europa.

andrecarvalhophoto.com


(b)20 - Pedro Norton

Leu nalgum lado que Michelangelo disse do seu David que sempre tinha estado adormecido naquele gigantesco bloco de mármore. O seu único trabalho teria sido o da libertação. O de soltar da pedra o que, notoriamente, estava ali a mais. Assim tem sido a sua própria existência. Na sua vida poderiam ter cabido várias biografias à espera de ser libertadas. Quis ser explorador quando o mundo tinha ainda a dimensão de um jardim. Poderia ter sido fotógrafo, talvez pudesse ter sido arquiteto, gostaria, definitivamente, de ter sido escritor. Mas a verdade é que esses vários eus continuam ainda fundidos no mármore, à espera do cinzel. O labor continua. Alguns lá ficarão para sempre, outros ainda despontaram. Mas de todos, do que foi e do que poderia ter sido, sobretudo do que ainda se sonha vir a ser, se faz uma biografia. Aos filhos assevera-lhes que tem sido feliz. E que gostava de ser lembrado como um gajo decente.

instagram.com/pedronorton


(b)21 - Mag Rodrigues

É formada em Fotografia e autora de várias séries de trabalhos documentais e de autor como por exemplo Subsolo (2018), As Senhoras (2019), Património (2020/21), Covidário (2021), Homenagem à Pacheca e a Todas as Pachecas deste Mundo (2021), Família (2021/22), Fado Ruivo (2022) e A Cor da Luz (2022/23), entre outros.

Subsolo foi incluído na lista de Best 20 Portfólios no Imago Lisboa Photo Festival de 2019 e a série fotográfica Família valeu-lhe o prémio Melhor Exposição de 2021, atribuído pela plataforma online Dezanove, tendo sido exposta no âmbito da Temporada Portugal-França 2022 (na Casa de Portugal, em Paris), e no Pride Marseille 2023.

Em 2023, incluído na exposição colectiva O Cerco de Lisboa, esteve exposto no Arquivo Municipal de Lisboa A Cor da Luz - Retratos de Pessoas Albinas. Algumas obras deste trabalho foram publicadas na revista Granta n.º 10 e na revista National Geographic Portugal.

Mag foi a vencedora da Residência Artística em Fotografia de 2023, em Cabo Verde, na Ilha de Santiago, num protocolo de cooperação entre a Câmara Municipal de Lisboa e o Instituto Camões.

Encontra-se agora a frequentar mestrado em Fotografia.

magrodrigues.com


(b)22 - Jorge Colombo

Nascido em Lisboa em 1963, Jorge Colombo vive nos Estados Unidos da América desde 1989. Após residir em Chicago, em São Francisco, em Manhattan, e em Brooklyn, instalou-se em 2018 em Narrowsburg, NY, uma aldeia nos Catskills. Tem dividido a sua carreira entre ilustração e design gráfico. Fotografa regularmente, exclusivamente com um iPhone. Mais pormenores em www.jorgecolombo.com


(b)23 - Alfredo Cunha

Nasceu em 1953, em Celorico da Beira. Em 1970, iniciou a carreira profissional em fotografia publicitária e comercial; no ano seguinte, estreou-se como fotojornalista no jornal Notícias da Amadora. Colaborou com os jornais O Século e O Século Ilustrado, com a revista Vida Mundial, com a Agência Noticiosa Portuguesa – ANOP e com as agências Notícias de Portugal e Lusa.

Foi fotógrafo oficial dos presidentes da República Ramalho Eanes e Mário Soares, e recebeu a Comenda da Ordem do Infante D. Henrique.

No jornal Público, foi editor fotográfico entre 1989 e 1997, e integrou o grupo Edipresse como fotógrafo e editor. Em 2000, começou a trabalhar na revista semanal Focus. Em 2002, colaborou com Ana Sousa Dias no programa televisivo "Por Outro Lado", da RTP2. Entre 2003 e 2009, foi fotógrafo e editor do Jornal de Notícias. De 2010 a 2012, foi director fotográfico da Agência Global Imagens.

Actualmente, trabalha como freelancer e desenvolve vários projectos editoriais. Do seu percurso, destacam-se as séries de fotografias dedicadas ao 25 de Abril de 1974, à descolonização portuguesa em Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste e Cabo Verde, ao PREC (Processo Revolucionário em Curso, 1974-1975), à queda de Nicolae Ceausescu, na Roménia (1989), e à Guerra do Iraque (2003).

Publicou diversos livros de fotografia, entre os quais: Raízes da Nossa Força (1972), Vidas Alheias (1975), Disparos (1976), Naquele Tempo (1995), O Melhor Café (1996), Porto de Mar (1998), 77 Fotografias e Um Retrato (1999), Cidade das Pontes (2001), Cuidado com as Crianças (2003), Cortina dos Dias (2012), O Grande Incêndio do Chiado (2013), Os Rapazes dos Tanques (2014), Toda a Esperança do Mundo (2015), Felicidade (2016), Fátima, enquanto Houver Portugueses (2017), Mário Soares (2017), Retratos 1970-2018 (2018), O Tempo das Mulheres (2019), A Cidade Que não Existia (2020), Leica Years (2020), Dedicatória (2021), O Livro da Maia (2021), A Benção dos Animais (2021), Porto – A Cidade das Pontes (2022), Rua do Anjo (2022), Quorum Ballet (2023), Casa da Cidadania Salgueiro Maia - Castelo de Vide (2023) e 25 de abril de 1974, Quinta -feira (2023), Paraíso de Coura (2024) e Mário Soares – 100 anos (2024).


(b)24 - Sara Roque Peres

Nasceu em 1995, em Vila Nova de Gaia. Começou desde pequenina a explorar a poesia da luz e o seu olhar por trás da lente. 

Concluiu o secundário na Escola Artística Soares dos Reis em Audiovisual. E em 2013 ingressou na faculdade Middlesex University em Londres, onde concluiu os estudos em 2016 no curso de BA, Film Production. Pelo Reino Unido ficou até 2022, quando decidiu mudar-se para Castelo de Vide, terra que também a viu crescer. 

Trabalha ativamente como freelancer em vídeo e fotografia desde 2017 em nome próprio e na empresa NewFlight (uk).

Acredita no poder da poesia visual e tenta espalhar essa sensibilidade em tudo que faz.

www.sararoqueperes.com


(b)25 - Ilídio Teixeira

Nascido a tempo de ver acontecer o 25 de abril já com 13 anos feitos nem por isso entende muito da vida. Tem andado sem rumo e sem fazer acontecer, embora contente e feliz, qualquer dia é obliterado pensando que isto durava muito mais.

facebook.com/ilidio.teixeira.775


(b)26 - Anabela Mesquita

Deram-me o nome da minha mãe, Anabela e o apelido do meu pai, Mesquita, no meio fica o Meneses dos avós maternos. E assim sou uma amálgama de passado, a viver um presente em constante aprendizagem. Tenho 51 anos e 11 meses. Acredito em quase tudo, sempre curiosa pelo resto. Gosto de me espantar, de acordar, de aromas, dançar, viajar, passear, ouvir, ver. Adoro o meu filho de quase três anos, o pai dele e os que me habitam a família. Os amigos são tudo. E aperto-me para me escrever em 1000 caracteres.

instagram.com/ayu_massage_/?locale=it


(b)27 - Jorge Lima Alves

Nasceu em 1949 no Congo Belga, onde passou os primeiros nove anos da sua vida, após o que veio para Portugal para ser internado num colégio onde permaneceu oito anos lectivos.  Aos 18 publicou os seus primeiros textos no suplemento Juvenil do Diário de Lisboa e ingressou na Força Aérea como voluntário (à força). Acabou por dar o salto para França, onde fez de tudo à espera do 25 de Abril. Ali publicou o seu primeiro livro de poemas (Selles), em 1973. De regresso a Lisboa, em 1976, publicou uma peça de teatro (Cerimonial para um Massacre) e trabalhou em editoras (Via Editora e Aster, nomeadamente), enquanto colaborava em vários jornais e revistas (Match Magazine, Linha Portuguesa, Portugal Hoje, Tempo e Independente, entre outros) até que, em 1998, ingressou no semanário Expresso onde trabalhou vinte anos, sempre na área da cultura. Actualmente publica livros em edição de autor, para oferecer aos amigos.

instagram.com/jorgelimaalves


(b)28 - Rui Caria

É um fotojornalista português, natural da Nazaré. Colabora com vários órgãos de comunicação social e agências de comunicação em Portugal e no estrangeiro. O seu trabalho fotográfico é reconhecido por editores das mais diversas publicações e as suas imagens estão publicadas em vários livros de fotografia internacionais. Rui Caria é mestre em Comunicação e Media e é orador em eventos dedicados à comunicação visual, fotografia e fotojornalismo. Tem artigos sobre fotografia e imagética publicados na imprensa nacional e internacional. Com um corpo de trabalho fotográfico exposto em todo o país, Rui Caria foi finalista e vencedor de vários concursos de fotografia, incluindo o Sony World Photography Awards, 2019 e 2025. O trabalho de Rui Caria centra-se nas questões sociais, nos direitos humanos e no ambiente. Tem particular interesse em documentar a vida das pessoas comuns e os desafios que enfrentam. O seu trabalho é uma contribuição para o campo do fotojornalismo, divulgando alguns dos temas mais fracturantes das sociedades.

www.instagram.com/ruicaria


(b)29 - Carlos Taipina

Publicitário de profissão e entusiasta da criatividade, é um amante da fotografia, onde encontra a liberdade de eternizar momentos e perspetivas únicas. Pai de dois filhos, inspira-se diariamente na sua energia, curiosidade e forma genuína de ver o mundo. Admirador da história de Portugal, nutre um fascínio especial pelos Descobrimentos, período que considera o mais ousado e inovador da nossa identidade. Apaixonado por tecnologia, está sempre atento às tendências que moldam o futuro, acreditando que o progresso nasce da curiosidade e da coragem de explorar novos caminhos.

www.instagram.com/carlostaipina


(b)30 - João E. Cutileiro

Fotógrafo, fotógrafo “reformado”, amante da fotografia, cinéfilo e melómano. Tirou Artes Gráficas na António Arroio sob a alçada de Pedro Morais. Ex Escuteiro.
Pai de dois filhos pequenos que o ensinam muito todos os dias.

www.instagram.com/joao_e_cutileiro


Nas próximas semanas por ordem, nesta História (b):

João Paulo Barrinha
Ana Baião
Hugo Mazet - Paris
Helena Melo
Beatriz Resendes
Hermano Noronha
Margherita Alinovi - Parma
Tiago Miranda