Mini biografias dos participantes no projecto “Cadavre Exquis” Fotográfico

História (a)


(a)01 - Jorge Barbosa

O “carinho” pelo desenho gráfico e tipografia surgiu enquanto frequentava a Escola António Arroio. Diz que se mantém nas veias até hoje, agora também na forma digital!

Pela mão do Professor Vitor da Silva, entrou no departamento gráfico do Jornal “Expresso”. Depois veio mais formação no IADE, (Instituto de Artes Visuais, Design e Marketing), e fotografia no Ar.Co, (Centro de Arte e Comunicação Visual). No final dos anos 80 fez parte, com muito orgulho, da equipa fundadora do Jornal “Público” onde se manteve até 1998. De regresso à redacção do “Expresso” fez também a revista Courrier Internacional, (a versão portuguesa da Courrier International parisiense, e sem dúvida uma das melhores - escrita em língua portuguesa). Total, trinta e três anos de Design Gráfico Editorial. Coisa pouca!
Actualmente trabalha no Mosteiro de S. Vicente de Fora / Patriarcado de Lisboa, onde fundou o Gabinete de Comunicação do Mosteiro. Foi responsável pelo design e implementação da nova Sinalética. Este trabalho não foi nomeado para os prémios APOM 2024.

É agora também, o Director de Arte, Design Gráfico e Paginação da WINE TOURISM MAGAZINE, a revista que está a nascer e que vai ser a referência no sector do Enoturismo.

Nunca se aventurou a apresentar os seus trabalhos fotográficos em público, até ao dia em que resolveu explorar, com enorme prazer, (com início numa avaria do ecrã da Canon AE1), o movimento da luz durante a exposição prolongada - "Fotografar por Arrasto" - técnica que desde então nunca mais largou e que apresenta no seu Site.

jorgebarbosa.pt


(a)02 - José Eduardo Agualusa

Nasceu na cidade do Huambo em 1960. Viveu em Luanda, em Lisboa, em Olinda, no Rio de Janeiro e em Berlim. Nos últimos anos passa mais tempo numa pequena ilha-cidade moçambicana, assente sobre corais, a Ilha de Moçambique, ou Muhipiti, onde escreve, fotografa, nada, dança (mal) e cria uma filha chamada Kianda, de seis anos. Tem outros dois filhos: uma menina de 20 anos, Vera, e um rapaz de 27, Carlos. 

Publicou 15 romances, além de diversos livros de contos e de crónicas, livros para crianças, poesia e reportagem. Os seus livros estão traduzidos em mais de 30 idiomas e foram publicados em mais de 40 países. “Teoria Geral do Esquecimento”, conquistou o International Dublin Literary Award, em 2017, e foi um dos finalistas do Man Booker International Prize, nesse mesmo ano. “O Vendedor de Passados” ganhou o Independent Foreign Fiction Prize, em 2007. Recebeu também o Prémio Nacional de Cultura, de Angola.

instagram.com/agualusa


(a)03 - Pedro Almeida

Nasceu em 1963 em Moçambique. É produtor multimédia (pal-digital.org), designer, músico e performer, amante da natureza e actualmente responsável pelo cycling da Rota Vicentina.

Foi através do Curso de Design de Comunicação da Faculdade de Belas Artes do Porto que passou a integrar, em 1989, a equipa inicial do jornal Público, onde desempenhou funções editoriais no departamento gráfico até 2012. Desenhou o projeto premiado P3 do Público online, onde foi editor multimédia. "Alfaiate" de grafismos, sons e imagens, tem desenvolvido nos últimos 30 anos o lado performativo e a usabilidade no design de interfaces, sendo formador nas áreas do design editorial, infografismo, multimédia e expressão corporal.

É experimentalista, improvisador e consome diariamente os sons que o rodeia. Trabalha a voz e o corpo até ao limite, dando preferência ao lado performativo da produção sonora. Inicialmente (1980) com instrumentos convencionais (guitarra e voz) e, mais tarde, com ferramentas multimédia, tem vindo a explorar as potencialidades de objectos/instrumentos que produzam som.

É fundador do projecto "Guitarras Variáveis", "aCUR" e "i-performers". Co-fundador e um dos elementos do Mute Life dept." (MLd), foi co-fundador dos "@c" e fez parte do projecto até o final de 2003. É também co-fundador e um dos elementos da media label "Crónica".

instagram.com/palshotthis


(a)04 - Miguel Calado Lopes

A imagem das memórias. A fotografia é o tempo parado no instante em que se torna memória. A imagem resultante da fotografia, enquanto ato técnico, surge como um elo de ligação temporal que traz nele um conjunto de emoções que lhe dão vida própria. A memória dessa vida revelada acompanha-me desde criança quando, pela primeira vez, vi nascer a luz da escuridão dos líquidos amnióticos instalados pelo meu irmão mais velho em tinas na banheira da casa-de-banho da casa dos nossos pais. Aí estavam instalados o ampliador e os tanques dos ingredientes necessários à magia – o revelador, o fixador, o da lavagem; a secagem era conseguida estendendo os papéis fotográficos como se fossem guardanapos. Foi por essa

altura, talvez já com 12 anos, que queria ser espião e consegui convencer a minha mãe a comprar-me uma câmara miniatura, talvez uma Kunik Petie, não me lembro. 

A formidável Cannon FTb com uma espantosa lente 1.2, foi a minha primeira compra, com o meu primeiro salário (o de aspirante miliciano) quase gasto na base americana das Lages, em 1969. Acompanhou-me durante anos, primeiro na guerra em Angola e depois nas minhas primeiras reportagens um pouco por todo o mundo. Em Angola, sobreviveu comigo a uma queda num rápido. No então Sara Ocidental, com a ajuda de uma teleobjetiva Sun de 300 mm, apanhou um Mirage em voo rasante andava eu numa zona militar onde era proibido fotografar. Levava a máquina ao ombro e, sem olhar, levantava a tele ao lado da cintura e ia fotografando. Perdi-lhe o rasto durante mais de vinte anos, reencontrei-a, abri-a e voltei a fechar por ter verificado que tinha um rolo lá dentro. E a revelação do rolo a preto-e-branco, trouxe-me uma beleza única – a face ligeiramente desfocada de uma garota de uns cinco anos com uma expressividade de olhar que ainda hoje encanta. 

Fui editor do jornal Expresso durante os últimos 20 anos da minha carreira de jornalista. E, tal como tinha aprendido no jornal A Capital, vendo os fotógrafos a revelarem os negativos e a usarem as mãos como Photoshop, aprendi com os meus camaradas de armas editoriais que a evolução da técnica fotográfica continua a ajudar os repórteres fotográficos na sua luta por conseguir que a sua arte também possa ser considerada, e é-o cada vez mais, uma Arte.

facebook.com/miguel.c.lopes.3


(a)05 - Manuel Valente Alves

(Abrantes, Portugal). Tem centrado a sua prática artística numa reflexão em torno do conceito de paisagem, questionando as narrativas hegemónicas do modernismo sobre a cidade e o campo, a cultura e a natureza, o crescimento e a sustentabilidade social e ambiental. Utiliza uma grande variedade de técnicas e suportes, como a pintura, o desenho, a fotografia, o vídeo, o filme, ou a instalação, através dos quais cria séries, exposições e outros projectos, nomeadamente para edição em livro e na web. Desde 1983, fez dezenas de exposições individuais e participou em inúmeras exposições colectivas em destacados museus, galerias e outras instituições culturais, dentro e fora de Portugal, e publicou mais de duas dezenas de livros. A sua obra visual encontra-se representada em numerosas colecções privadas, museus, bibliotecas e outras instituições culturais, como o CAM da Fundação Gulbenkian, Caixa Geral de Depósitos, Casa da Cerca, Câmara Municipal de Lisboa, entre outras.

manuelvalentealves.org


(a)06 - José Manuel Fernandes

Nasceu em Lisboa, estudou no Liceu Pedro Nunes e andou pelo curso de Biologia. Foi activista estudantil entre 1973 e 1975 e é jornalista desde 1976, tendo trabalhado no Expresso, sido director do Público e depois fundado o Observador. Já se fez homem – teve filhos, plantou árvores, escreveu livros – e agora deu-lhe para a preguiça e só fotografa com o telemóvel.

instagram.com/jmf1957


(a)07 - Valter Vinagre

É um fotógrafo português (n.1954, Anadia) que produz imagens sobre a realidade sem se limitar a tipologias ou temas definidos. O lugar da cidade, a viagem e a paisagem podem ser motivos da sua fotografia, mas não a determinam.

instagram.com/valtervinagre


(a)08 - José Farinha

Natural do Porto, licenciou-se em engenharia de minas tendo trabalhado nesta área no Peru, no Porto e em Londres, cidade na qual passou a dedicar-se inteiramente à fotografia a partir de 2011. Em 2020 é cofundador do projeto Kioskzine, um fanzine que dá um espaço exclusivo e privilegiado à fotografia. Em 2023, juntamente com Paulo Pimenta, cria a Associação Cultural Dez Quinze que tem como fim o desenvolvimento de atividades que visem a promoção e divulgação da fotografia.

Em paralelo, tem sido através das suas viagens que encontra matéria-prima não só para variados projetos pessoais, mas também para as exposições que tem vindo a realizar. Eterno curioso, fascina-o descobrir novos lugares e pessoas, observando os pequenos momentos do dia-a-dia que representam a essência do que nos liga enquanto humanidade, independentemente das distâncias geográficas ou das diferenças sociais e culturais. Interessa-lhe desconstruir paradigmas e preconceitos, expressando e refletindo em simultâneo as suas preocupações sociais e políticas, que se encontram na génese da sua criação artística.

instagram.com/j_farinha


(a)09 - Paulo Petronilho

Nasceu na Covilhã mas cedo se mudou para Seia, que considera a sua terra. Veio para Lisboa estudar História mas só acabou o curso muitos anos depois. A sua paixão pela fotografia levou-o a querer trabalhar em fotojornalismo desde 1985 até aos dias de hoje, para usar a fotografia como documento das coisas que vê e sente e as mostrar às pessoas. É também professor e formador há muitos anos nas áreas de Fotojornalismo e Fotografia Documental na ETIC Lisboa, ETIC Algarve, EPI e Academia Olhares. Participou em algumas exposições colectivas. Colabora com a associação CC11, que pretende divulgar o que se produz actualmente em fotografia em Portugal.

https://www.facebook.com/paulo.petronilho


(a)10 - Marisol González

De origem galega, residente em Lisboa.
Após vários anos a trabalhar em Gestão de Empresas, área de formação inicial, em 2011, decidiu começar do zero, numa área profissional diferente.
Estudou Fotografia Profissional, no Instituto Português de Fotografia.
Seguiu-se um Estágio na Revista Visão, onde ficou algum tempo como colaboradora.
Fez diversas formações complementares em Jornalismo, estudou língua árabe e estabeleceu como área principal de interesse, o Médio Oriente, tornando-se Fotógrafa Freelance, até ao momento.
Participou na Exposição Colectiva dos PJM no CCB, na RTP, Colectiva "Paisagens Urbanas” - Casa Mantero em Sintra, Colectiva itinerante Foto Comum e nas Coletivas da Edição Limitada da CC11.
É co-fundadora do Projecto Comunitário Foto Comum.

instagram.com/marisolgonzalez_mary


(a)11 - Luís Afonso

Nasceu na vila mineira de Aljustrel em 1965 e tornou-se cartoonista quando foi estudar Geografia para Lisboa. A trabalhar em jornais desde 1985, fez amizade com muitos fotógrafos, que o enganaram durante anos a trocar impressões de fotografias por cartoons originais a tinta da china e aguarela. Entusiasmado com os seus amigos, resolveu começar a tirar umas fotos, assim como os amigos do Messi e do Ronaldo também se entretêm a dar uns pontapés na bola. E, para impressionar, gosta de dizer que comemora o seu aniversário a 19 de Agosto, Dia Mundial da Fotografia.


(a)12 - Adriano Miranda

Sonhava ser Arqueólogo. Mas o presente – agora arqueologia pessoal – fê-lo correr atrás da namorada e estudar Fotografia. Depois de três anos a queimar pestanas e prata, entrou nos quadros – palavra tão antiga e substituída pela precariedade - do jornal Público. Foi Editor de Fotografia, foi e é fotojornalista. Foi e é Professor. Foi e é Fotógrafo de Autor. Tem inúmeros livros publicados, inúmeras exposições e fotografa para o Público há 9855 dias. Amante da vida e da Fotografia, Adriano Miranda vê a Fotografia como uma arma de intervenção social. Afinal, um mundo melhor procura-se.

facebook.com/adriano.miranda.39904


(a)13 - Rui Ochoa

Nasceu no Porto em Julho de 1948.
Iniciou a sua atividade profissional no Jornal de Notícias, como jornalista e fotógrafo, nos anos 70.
A partir de 1980 começa a sua colaboração no Jornal Expresso, onde ascenderia a editor em 1989 e, mais tarde, diretor de fotografia.
É autor de múltiplas reportagens em Portugal e no resto do mundo, das quais se destacam:
Mais de uma centena de atos eleitorais; queda do Muro de Berlim; Guerra do Golfo (Iraque), em 1991; guerra civil em Angola e primeiras eleições em 1992; fim do regime de Ceausescu, na Roménia, de Enver Hoxha, na Albânia; e reportagem sobre as tropas portuguesas no Afeganistão.
Autor de vastíssima obra publicada, em junho de 2023, publicou o livro de fotografia 74-99 Rui Ochoa, com um ensaio de Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República.
Em Novembro de 2023, publicou o livro A JORNADA: sobre a Jornada Mundial da Juventude.
Mais recentemente publicou, em coautoria, a obra: MÁRIO SOARES, 100 anos.
Expôs o seu trabalho por diversas vezes em Portugal; Paris; Barcelona; Rio de Janeiro e Roma.
Está representado no Arquivo Nacional de Fotografia do Ministério da Cultura com três trabalhos.
Galardoado com diversos prémios, dos quais realça, em 1985, o prémio Gazeta Gazeta de jornalismo.
Desde março de 2016, exerce funções, enquanto fotógrafo oficial, do Presidente da República.

instagram.com/ruihochoa


(a)14 - Eduardo Martins

Nasceu na Ilha Terceira em 1990. Aos 7 anos, muda-se para o continente, onde permanece. Cresce na Gândara. Vive em Lisboa.
Frequentou um curso de Design Gráfico, seguido de outro em Produção Musical. Os seus primeiros passos criativos deram-se na comunicação de algumas venues importantes da cidade, utilizando fotografia e técnicas digitais. Este percurso proporcionou-lhe um contacto mais próximo com o circuito da música.
Começa então a explorar a sua paixão pela guitarra e derivados. Forma bandas, dá concertos e, atualmente, trabalha na área da música experimental.
É um apaixonado por arte e principalmente por todas as questões instigantes que esta levanta.

instagram.com/eduardoroquemartins


(a)15 - Jorge Simão

Nasceu em Luanda no ano de 1969.
Em 1990 formalizou a aprendizagem em Fotografia no IADE (Lisboa). Após um ano, ingressou a equipa do Semanário Expresso onde colaborou até 2013 e se especializou em Fotografia de Reportagem e Retrato.
Viajou por todo o mundo em reportagem fotográfica a captar histórias de vida e de comida para o Semanário Expresso, a Notícias Magazine, a revista Evasões e a Volta ao Mundo.
Atualmente, é docente na Restart e na World Academy, onde leciona aulas de Retrato, Reportagem, Food–Photography e Construção de Portfólio.
Especialista e pioneiro na Food-Photography e Food-Styling em Portugal, colabora com Chefs portugueses e internacionais em livros, eventos e na organização de workshops no seu espaço “Simon Says Studio”, o estúdio fotográfico e gastronómico que inaugurou em Lisboa, no ano de 2021.

jorgesimao.pt


Nas próximas semanas por ordem, nesta História (a):

Cia Jansen - Bruxelas
Luís Ramos
Tiago Pereira Santos
Paulo Nunes dos Santos
Susana Paiva
José Alex Gandum
Vasco Carrondo
António Homem Cardoso
Pedro Tudela
João Carlos Santos
Clara Azevedo
João Pinharanda
Paulo Alexandrino
Alessandro De Lillo - Roma
Fernando Veludo
Céu Guarda
Luís Filipe Catarino
Inácio Ludgero
Hugo David
Gastão Brito e Silva
Raquel Porto
Paulo Sérgio Pinto Lopes
Gonçalo Lobo Pinheiro - Macau
Vasco Colombo


História (b)

(b)01 - Jorge Barbosa

O “carinho” pelo desenho gráfico e tipografia surgiu enquanto frequentava a Escola António Arroio. Diz que se mantém nas veias até hoje, agora também na forma digital!

Pela mão do Professor Vitor da Silva, entrou no departamento gráfico do Jornal “Expresso”. Depois veio mais formação no IADE, (Instituto de Artes Visuais, Design e Marketing), e fotografia no Ar.Co, (Centro de Arte e Comunicação Visual). No final dos anos 80 fez parte, com muito orgulho, da equipa fundadora do Jornal “Público” onde se manteve até 1998. De regresso à redacção do “Expresso” fez também a revista Courrier Internacional, (a versão portuguesa da Courrier International parisiense, e sem dúvida uma das melhores - escrita em língua portuguesa). Total, trinta e três anos de Design Gráfico Editorial. Coisa pouca!
Actualmente trabalha no Mosteiro de S. Vicente de Fora / Patriarcado de Lisboa, onde fundou o Gabinete de Comunicação do Mosteiro. Foi responsável pelo design e implementação da nova Sinalética. Este trabalho não foi nomeado para os prémios APOM 2024.

É agora também, o Director de Arte, Design Gráfico e Paginação da WINE TOURISM MAGAZINE, a revista que está a nascer e que vai ser a referência no sector do Enoturismo.

Nunca se aventurou a apresentar os seus trabalhos fotográficos em público, até ao dia em que resolveu explorar, com enorme prazer, (com início numa avaria do ecrã da Canon AE1), o movimento da luz durante a exposição prolongada - "Fotografar por Arrasto" - técnica que desde então nunca mais largou e que apresenta no seu Site.

www.jorgebarbosa.pt


(b)02 - Daniel Rocha

Repórter fotográfico do Público, onde desempenhou por duas vezes a função de editor fotográfico, acompanha a actividade noticiosa desde Julho de 1992.

Realizou várias reportagens nacionais e internacionais. Destaque para a erupção do vulcão da Ilha do Fogo (Cabo Verde), visita do Papa João Paulo II a Cuba e luta do povo maubere pela independência de Timor-Leste.

Licenciado em Antropologia - Universidade Nova de Lisboa, em 1998, e em Fotografia pelo Ar.Co (Centro de Arte e Comunicação Visual), concluiu diversas acções de formação no CENJOR (Centro Protocolar de Formação Profissional para Jornalistas), onde é formador desde 2014, tendo sido distinguido com vários prémios e participado em livros e exposições colectivas na área da informação e do fotojornalismo.

publico.pt/autor/daniel-rocha


(b)03 - José Ventura

Nascido em Lisboa, é fotógrafo profissional desde 1998.

Iniciou o seu percurso artístico na Escola Secundária António Arroio e completou a sua formação na escola AR.CO, onde concluiu o Curso Avançado de Fotografia. Após um estágio inicial no Jornal Expresso, tornou-se parte integrante da equipa do jornal, contribuindo com o seu olhar fotográfico de forma contínua e valiosa ao longo de 16 anos. No decorrer da sua carreira, destacou-se pela sua presença em diversas publicações nacionais e internacionais. A diversidade dos trabalhos realizados reflete a versatilidade e o reconhecimento de José Ventura em diferentes meios de comunicação. Movido pelo compromisso de aprender, em 2024 está prestes a concluir o mestrado em Práticas Artísticas em Artes Visuais pela Universidade de Évora.

Com uma sólida formação e vasta experiência, continua a deixar a sua marca no mundo da fotografia, captando momentos únicos e contando histórias visuais de forma cativante.

joseventura.pt


(b)04 - Carolina Barbosa

Nasceu em Lisboa, estudou nas Belas-Artes e trabalha em Comunicação. 

Ou será que nasceu Comunicação, estudou em Lisboa e trabalha em Belas-Artes? Não, esperem: nasceu Belas-Artes, estudou Comunicação e trabalha em Lisboa. 

Errado só está o facto de trabalhar em Lisboa visto ter trocado a sua cidade, Lisboa, pela vizinha Vila de Cascais. 

Desde 1995, apaixonada pela Arte, Literatura e Comunicação decidiu estudar Arte Multimédia, Motion Graphics, Publicidade e Marketing. Curiosa e versátil, junta estas valências no trabalho que desenvolve diariamente como freelancer ou no departamento de comunicação do Município de Cascais. 

Destaca-se a sua ligação à Natureza e a busca incessante por momentos de Aventura, de Norte a Sul de Portugal, e pelo mundo. 

Não se assinalam grandes feitos para além de uma filha perfeita nascida a 31 de Dezembro de 2022.

instagram.com/carol_c_barbosa


(b)05 - Matilde Fieschi

Fotógrafa independente. Estudou artes visuais e com a atribuição de uma bolsa licenciou-se em Fotografia e Cultura Visual. Em simultâneo com a exploração da fotografia enquanto arte, a curiosidade e fascínio por encontrar histórias levou-a ao encontro do fotojornalismo. As experiências, os momentos, a proximidade às pessoas, levaram a que percebesse que o caminho será por aí. O seu trabalho passa por dois dos principais media portugueses, o Jornal Público e o Expresso.

fieschimatilde.myportfolio.com/fieschi


(b)06 - paula roush

Nasceu em Lisboa, mas as suas raízes estendem-se pelo mundo. Artista-curadora e investigadora, vive entre Londres e qualquer lugar onde a sua prática baseada no local a leve. Interessada pelas materialidades emergentes do Antropoceno, paula fundou o coletivo msdm (mobile strategies of display & mediation), onde explora a fluidez entre arte, curadoria e publicação. Acredita que a arte é um convite à transformação e usa a sua prática para redesenhar narrativas de transição em direção a um futuro mais justo e ecológico. Com um PhD enquanto Obra de Arte e um mestrado em Terapias de Artes Criativas, paula já percorreu diferentes países em residências artísticas que a levaram desde a arquitetura Bauhaus em Dessau até aos arquivos da Arab Image Foundation em Beirute. Quando não está a criar fotolivros ou a investigar estórias, provavelmente está a sonhar com formas de elaborar ealidades onde o humano e o mais-que-humano coexistem em harmonia.

msdm.org.uk


(b)07 - José Pedro Santa-Bárbara

Nasceu em Caldas da Rainha, em 1962. Depois de viver no Porto, em Lisboa, em Braga e em Paredes de Coura, voltou há quatro anos à rua onde nasceu.

Como fotojornalista foi fotógrafo e editor em várias publicações portuguesas e estrangeiras.

Colaborou regularmente com editoras, ateliers de design e arquitectura e outros clientes privados. Trabalhou como freelancer desde 2003, tendo desenvolvido trabalhos de fotografia artística e retrato.

Expôs em Lisboa, Porto, Castelo Branco, Alcochete, Vila Nova de Cerveira, Madrid, Valencia e Castellón.

Leccionou módulos de fotografia e workshops no ISLA, na Câmara Municipal de Paredes de Coura, na Federação Nacional das Associações Juvenis, na Casa da Cultura em Coimbra (através da Estação Imagem).

Tem muitas saudades dos laboratórios e câmaras escuras e da foto-reportagem.

instagram.com/josepedro.santabarbara


(b)08 - António Bracons

Nasceu em Leiria, em 1965, vive em Odivelas. Foi em Coimbra, em 1985, que começou a fotografar, a imprimir e revelar. É também nesta cidade que edita os portfólios “De noite e ao amanhecer” (1990), “Alguns Passos na Alta de Coimbra” (1990), “Pombal” (1991) e a Universidade publica “O Olhar de D. João” (1997). Além de diversas formações, em 2002/2003 faz a Pós-Graduação em Estudos de Fotografia, no IADE, e em 2020/2021/2022, a EIF – Escola Informal de Fotografia.

Realizou diversas exposições individuais e participou em várias coletivas, além de ter colaborado com publicações, em comunicações e conversas. Foi professor de fotografia na Universidade Sénior de Loures, no polo de Sacavém (2022/24).

Publica “Sobre o Silêncio” (2021), “Ingenium” (2022) e “O Elogio do Fragmento” (2024).

Desde 2014 é o autor e dinamizador do blogue https://fasciniodafotografia.com, no qual, além do seu trabalho, divulga a fotografia de autores portugueses e a que se mostra em Portugal.

www.facebook.com/antonio.bracons


(b)09 - Alice Valente Alves

Ser ou estar / A estar ou não estar / Isto ou aquilo no que faço ou não / Do que está por fazer / Vai um passo até ao salto no ter de relatar / Quem sou, seu sem eu própria saber / Sou alguém ou ninguém / E sou mãe e também já sou avó / É muito, pouco ou nada / E porque os excessos em respectivas honrarias / Serão sempre de somenos relevância / O importante é saber que há limites / Ao ponto de cumprir um qualquer compromisso ou devir térreo e em seu entendimento / E tudo isto para dizer / Que a fotografia, o desenho, a pintura e a poesia / São a minha terra / Onde me deito todos os dias.


(b)10 - Luiz Carvalho

Tenho 69 anos mais um. Faço um pouco de tudo: ando de mota, fumo uns charutos, adoro cozido, detesto burocratas e gente formatada. 
A Fotografia é do que mais me interessa, sempre a cheirar a vida, sempre com faro de jornalista. Faço televisão há 10 anos, também com a fotografia como pretexto.
Detesto o politicamente correcto e a nova censura instalada. Acho que a Europa do sonho acabou.
O jazz acalma-me e é nos grandes mestres da fotografia que sempre me inspirei. 
Não gosto de fotógrafos oficiais, oficiosos, de ganhadores de prémios, de videirinhos.
A Fotografia é demasiado séria para ser praticada por curiosos e diletantes. Embora reconheça o direito individual à asneira.
Para terminar: ainda me sinto arquitecto, o que sempre me ajudou imenso na prática da fotografia e da televisão.
Não sou artista, não quero, e faz-me rir quem se considera artista. Ajuda a disfarçar a incompetência.

facebook.com/maisluizcarvalho


(b)11 - Celestino Santos (Tino)

Embora tenha nascido em Lisboa, foi devido a Sintra e aos Escoteiros do Grupo 93 que a câmara fotográfica entrou cedo na sua vida. E ali ficou, em todos os caminhos que foi percorrendo, desde o serviço militar às facetas de barman, jardineiro, pintor publicitário e de automóveis, sempre como autodidata na fotografia. 

No ano 2000, tornou-se fotógrafo numa editora especializada na área da Saúde, onde permaneceu durante sete anos motivado por um salário acima da média.

 Aprimorou, entretanto, a formação no prestigiado CENJOR, em 2007, criou uma empresa de produção de conteúdos em Lisboa e de galinhas no Alentejo (na Herdade do Freixo do Meio), onde dedicou sete anos à Natureza, à Agricultura Biológica, à Bio construção e à Permacultura. Pelo meio, integrou a K-evolution (Associação para a UNESCO). 

Hoje, é fotógrafo freelancer.

independentpicture.pixieset.com


(b)12 - João Francisco Vilhena

Nasceu em Lisboa no ano de 1965. Colaborou com diversas publicações, revistas e jornais, portuguesas e internacionais. Foi editor fotográfico e diretor de arte. Foi membro de júri em concursos de fotografia. Trabalha com fotografia, vídeo, literatura e música. Tem realizado diversas exposições em Portugal e no estrangeiro. É autor e coautor de vários livros. Iniciou em maio de 2023 um ciclo de conversas “O que é uma Imagem?” na Sociedade Nacional de Belas Artes em Lisboa. É um criador livre e independente. Caça fantasmas e coleciona paisagens, viagens e histórias antigas, memórias de outro tempo. Procura os segredos de um poema no meio de um livro e melodias em ilhas desconhecidas.
Está representado em coleções públicas e privadas.

instagram.com/joaofranciscovilhena


(b)13 - Ricardo Lopes

É um fotógrafo documental e fotojornalista independente, baseado em Lisboa, Portugal.
Estudou Fotojornalismo no Centro Profissional de Formação para Jornalistas em 2017, e desde então, tem colaborado com vários jornais de referência no panorama nacional e internacional. Contribui regularmente para publicações como o Jornal Público, Expresso, De Volkskrant e The Guardian, cobrindo tópicos variados desde política, economia, ambiente, cultura, arte e viagens, tanto para as edições diárias como para os respectivos suplementos semanais.
Actualmente, dedica-se a projectos de longo prazo com foco nas condições sociais, económicas e ambientais das pessoas e comunidades que fotografa.

instagram.com/ricardolopesphoto


(b)14 - Bruno Portela

Lisboeta-alentejano de alma inquieta. Fundador do jornal Público em 1989, onde capturou imagens que contam histórias, foi depois orquestrador do gabinete de fotografia da Expo98 e deixou ainda algumas pegadas em publicações como a Visão e o JN. Entre 2009 e 2019, conduziu com outros o Prémio Estação Imagem, que cimentou o panorama da fotografia documental em Portugal nessa década.
Desde 2020, é peça-chave no Centro Cultural 11, onde transforma ideias em exposições, debates e livros que viajam entre Faro, Lisboa e Porto. Autor ou co-autor de 15 livros e duas dezenas de exposições por Portugal e além-mar, Bruno é o anfitrião das histórias que regista e o viajante das memórias que cria.

instagram.com/bportela66


(b)15 - João Mariano

Desde finais da década de 1990 tem desenvolvido uma série de projectos no Sul de Portugal, principalmente na Costa Vicentina. Tal como Bill Brandt, Mariano vê no livro de fotografia a expressão máxima do seu trabalho. CEO e director de arte da agência 1000olhos – Imagem e Comunicação que co-fundou com a sua mulher em Aljezur, 2001. Perfeccionista no trabalho, tem como passatempos a pesca à linha e a bicicleta de montanha. Vive e trabalha entre Aljezur e Lisboa. 

Nota: tradução e adaptação feita a partir do catálogo da exposição “The Human Family”.

joaomariano.com


Nas próximas semanas por ordem, nesta História (b):

Joaquim Parra Marujo
Álvaro Rosendo
Margarida Cuba
António Pedro Ferreira
André Carvalho
Pedro Norton
Mag Rodrigues
Jorge Colombo
Alfredo Cunha
Ilídio Teixeira
Anabela Mesquita
Sónia Travassos
Rui Caria
Jorge Lima Alves
João E. Cutileiro
João Paulo Barrinha
Ana Baião
Hugo Mazet - Paris
Helena Melo
Beatriz Resendes
Hermano Noronha
Margherita Alinovi - Parma
Tiago Miranda